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Sinopse

Na segunda metade do século XIX, a revolução industrial e científica provoca uma perturbação dos modos de pensar. A percepção artística evolui. O fascínio pela história, que marca a arte académica e o gosto burguês, dá lugar ao confronto, e mesmo ao choque entre o passado e o presente, que caracterizam a modernidade.

O Realismo, o Impressionismo, o Simbolismo e a Arte Nova, que se sucedem nesta parte do século, testemunham a participação dos maiores artistas neste debate, de Courbet a Rodin, passando por Manet, Monet, Gauguin ou Van Gogh, não esquecendo Odilon Redon, Ensor ou Klimt.

Estes artistas querem-se libertar das referências estilísticas do passado. Primeiro pela novidade dos temas: inspiram-se na realidade social, desprezando o “belo académico”. Dúvidas e inquietudes encontram uma resposta deslocada no Simbolismo, tornando-se a interioridade objecto de pesquisa. A Arte Nova ambiciona a criação de uma arte ao serviço da vida. Reivindica-se em seguida um novo papel: o artista deixa de ser pintor de história, retratos, paisagens ou cenas de género, para passar a ser testemunha do universo em que se encontra. Adopta novas formas de pintar: prefere o inacabado e a sensação fugidia às figuras perfeitamente modeladas do passado; troca o atelier pelo ar livre e o trabalho sobre o motivo.

Articulada mais de modo temático - a modernidade, a paisagem, o Simbolismo, o Ecletismo, a Arte Nova - do que cronológico, esta obra debruça-se sobre essa profunda mutação da arte que abre caminho para o Fauvismo e para o Cubismo do século XX.

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Autor

Nicole Tuffelli

NICOLE TUFFELLI, antiga aluna da Escola do Louvre, é titular de um mestrado em História da Arte. Trabalhou no serviço cultural do Museu do Louvre (Serviço de Acção Educativa) e foi secretária da comissão de aquisições de Artes Plásticas do Fundo Nacional de Arte Contemporânea (FNAC) do Ministério da Cultura francês.

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