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A Casa das Romãs - A House of Pomegranates

Oscar Wilde

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Detalhes do Produto

Sinopse

A presente edição traz aos leitores os contos e as ilustrações originais publicados em 1891, contos repletos de análises e parábolas morais para todas as idades e produzidos durante o período mais feliz e menos turbulento da vida de Oscar Wilde.

Wilde aborda principalmente um dos seus temas preferidos: os seres humanos e os seus duplos e a imagem nem sempre fiel que que adquire força e vida própria e que passa a existir graças ou apesar daquele que a originou. Quando da sua publicação, alguns críticos julgaram que “A Casa das Romãs” era muito complexo para as crianças, mas Wilde claramente tinha ambições mais amplas e julgou ser um absurdo que “o vocabulário extremamente limitado à disposição da criança britânica [fosse] o padrão pelo qual a prosa de um artista pudesse ser julgada.”

As histórias incluídas nesta coleção são os seguintes:

O JOVEM REI: É a história de um pastor, neto ilegítimo de um rei, que é trazido ao palácio para aguardar a sua coroação. Na noite que antecede a este grande momento, ele tem três pesadelos, um para cada elemento de suas vestes (a coroa, o cetro e o manto), mostrando a visão crítica de Oscar Wilde sobre os usos e costumes da sociedade em que vivia. Comovido com o sonho, o jovem rei tem uma inesperada reação durante sua unção como Rei e o conto parte para um também inesperado desfecho.

O ANIVERSÁRIO DA INFANTA: É a história de um anão comprado para a diversão da filha do Rei de Espanha. Ele, então, embriagado pelas atenções da Infanta, começa a acreditar que esta o ama e deste momento em diante, o conto narra as desditas deste amor. Oscar Wilde pontua as relações humanas inseridas no relacionamento social com uma incrível sensibilidade e pede a reflexão do leitor para cada momento narrrado.

O PESCADOR E A SUA ALMA: Neste conto, um jovem pescador encontra uma sereia e deseja ardentemente casar-se com ela, mas, não pode, pois para viver debaixo d'água não pode ter alma. Explorando o universo fantástico, Oscar Wilde fala sobre o Amor e as suas relações antagônicas com a Propriedade, o Conhecimento e até mesmo com as Sensações. É um dos seus contos mais instigantes e que trabalha com um simbolismo que envolve o leitor do começo ao fim.

O FILHO DA ESTRELA: Um menino é encontrado abandonado na mata por um pobre lenhador que leva-o para casa. Ele cresce tornando-se belo, mas inútil, cruel e arrogante, acreditando ser um Filho das Estrelas. Achando-se superior às outras crianças exige dedicação e tem prazer em torturar os animais da floresta e os mendigos da cidade. Até que num dia, uma mendiga cansada e com os pés sangrando chega à cidade em busca do filho perdido... A partir deste ponto, Oscar Wilde recheia uma história empolgante com análises e parábolas morais para todas as idades

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Autor

Oscar Wilde

Oscar Wilde (Dublin, 1854-Paris, 1900) foi talvez o mais importante dramaturgo da época vitoriana. Criador do movimento dândi, que defendia o belo e o culto da beleza como um antídoto para os horrores da época industrial, Wilde publicou a sua primeira obra, um livro de poemas, em 1881, a que se seguiram duas peças de teatro, no ano seguinte. Em 1884, casou com Constance Lloyd, e a partir de 1887 iniciou uma fase de produção literária intensa, em que escreveu diversos contos, peças de teatro, como O Leque de Lady Windemere, Um Marido Ideal e A Importância de se Chamar Ernesto, e um único romance, O Retrato de Dorian Gray, considerado por muitos como a sua obra mais bem conseguida. Mordaz e irónico, Oscar Wilde alcançou enorme sucesso com as suas comédias de salão. Porém, em 1865, foi atingido pela adversidade: acusado de homossexualidade, foi violentamente atacado pela imprensa, tendo caído em desgraça. O processo judicial em que se viu envolvido levou-o à prisão, ao ser condenado a dois anos de trabalhos forçados. Cumprida a pena, abandonou definitivamente Inglaterra e fixou-se em Paris, onde viria a morrer em 1900.


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