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Sinopse

Cumpridos dez anos de prisão por um crime que não pratiquei e do qual, entanto, nunca me defendi, morto para a vida e para os sonhos: nada podendo já esperar e coisa alguma desejando - eu venho fazer enfim a minha confissão: isto é, demonstrar a minha inocência.Talvez não me acreditem. Decerto que não me acreditam. Mas pouco importa. O meu interesse hoje em gritar que não assassinei Ricardo de Loureiro é nulo. Não tenho família; não preciso que me reabilitem. Mesmo, quem esteve dez anos preso, nunca se reabilita.A verdade simples é esta.Eis o começo da narrativa cujo protagonista, cumprindo um destino absurdo que não é possível explicar pela lógica comum, se deixa prender e condenar por um crime que não cometeu e que afinal não existiu.A Confissão de Lúcio foi considerada, por José Régio, como a obra-prima de entre as novelas de Sá-Carneiro.

Autor

Mário de Sá-Carneiro

Poeta e ficcionista, com Fernando Pessoa e Almada Negreiros, Mário de Sá-Carneiro constitui um dos principais representantes do Modernismo português. Partindo para Paris, em 1912, para cursar Direito, estudos que abandonaria pouco depois, a figura de Mário de Sá-Carneiro assume uma importância basilar para a compreensão do modo como o Modernismo português se foi formando com caracteres próprios na recepção das correntes de vanguarda…

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