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A Dinastia de Avis e a Construção da União Ibérica

David Martelo

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Sinopse

Apoiando-se num vasto conjunto de documentos e obras, portuguesas e espanholas, o autor procura refutar a ideia generalizada de que a união de Portugal à monarquia hispânica, a partir de 1580, se tratou, tão-só, de um desafortunado acidente dinástico. Conduzindo a sua argumentação pelos caminhos da geopolítica e da estratégia, David Martelo explica-nos, com meridiana clareza, que o mar não foi a forma encontrada para Portugal se esquivar de Castela, mas sim a solução ideal para com ela ombrear; que os reis da dinastia de Avis que pugnaram pela aproximação a Castela não estavam a trair os princípios em que assentara a fundação da dinastia – estavam a reagir a uma nova realidade geopolítica decorrente da união de Castela e Aragão; que o estabelecimento de uma Aliança, em pé de igualdade, com o reino vizinho, era, por fim, condição indispensável de estabilidade e segurança estratégica para levar por diante o sonho de D. João II – alcançar a Índia por mar e dar novos mundos ao mundo.

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Autor

David Martelo

É oficial do Exército (coronel) reformado. Nascido em 1946, em Viseu, ingressou na carreira militar em 1963, mantendo-se no ativo até 1995. Encetou, então, a sua atividade como escritor, privilegiando o debate dos temas de defesa contemporâneos e a história militar. É autor das seguintes obras: O Exército Português na Fronteira do Futuro, As Mágoas do Império, A Espada de Dois Gumes, 1974 – Cessar-Fogo em África, O Cerco do Porto, Os Caçadores, A Dinastia de Avis e a construção da União Ibérica, Origens da Grande Guerra, A imprevidência estratégica de Salazar – Timor 1941/Angola 1961 e 25 de ABRIL – Do golpe militar à revolução na forma tentada. Para as Edições Sílabo, traduziu e prefaciou, entre outras, as três principais obras de Maquiavel (O Príncipe, Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio e A Arte da Guerra), a História da Guerra do Peloponeso, de Tucídides, Memórias Autobiográficas, de Garibaldi, e Autobiografia, de Mussolini. É membro efetivo do Conselho Científico da Comissão Portuguesa de História Militar. De 2007 a 2012, foi membro do Comité Bibliográfico da Comissão Internacional de História Militar.

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