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A Fraude Bate-nos Sempre à Porta

Vária

Carlos Pimenta

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Sinopse

O nosso tempo mudou significativamente o perfil do intelectual público. E essa mudança é sobretudo a de uma assinalável perda de densidade de pronunciamento e de clareza de compromisso do intelectual na esfera pública. Sobram intelectuais explicativos, publicamente alinhados com o que está – ainda que reclamando-se de uma objetividade quimicamente pura – e escasseiam intelectuais questionadores, publicamente desafiadores de mudanças fundas de uma realidade injusta e discriminatória.

Carlos Pimenta era um intelectual público descontente, mas esperançoso, inconformado com uma economia e uma sociedade onde campeiam comportamentos de desvio a exigências de transparência e de honorabilidade essenciais. Assim mo apresentou o João Semedo, seu (e meu) companheiro de muitas inquietações e lutas. Para Carlos Pimenta, a luta contra a fraude e a corrupção não era a luta contra um desvio pontual, mas sim sistémico, porque o fraudulento não é simplisticamente o lado mau de uma coisa boa e pura, mas sim uma realidade instalada no modo de ser da economia e da sociedade e é nesse contexto que deve ser visto e combatido.

Do Prefácio de José Manuel Pureza

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Autor

Carlos Pimenta

CARLOS PIMENTA é doutorado em Ciências da Comunicação (comuni- cação, arte, cultura e novas tecnologias) pela ECATI | Universidade Lusófona. Curso de Gestão das Artes | Instituto Nacional de Administração – com Joann Jeffri – Columbia University. Curso de Fotografia Ar.Co. Foi bolseiro do Governo Francês na Opera de Paris.

Foi membro, entre 1979 e 2001, da Companhia do Teatro Nacional D. Maria II. Como encenador dirigiu mais de três dezenas de espetáculos (teatro, opera, bailado) nos principais teatros do país.

Além da atividade artística, tem desenvolvido também atividade no domínio da gestão cultural, consultoria, formação e docência universitária. Nos últimos anos tem-se dedicado ao estudo e investigação das relações entre as artes, a cultura e a tecnologia.

Foi membro fundador e primeiro presidente da GDA.

Em 2004 foi distinguido pelo Governo Francês com o grau de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras.

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