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Sinopse

Alto funcionário ministerial, culto, solitário e seguro de si próprio, o homem acaba de ditar uma ordem de enorme significado, uma decisão que, numa questão de horas afetará, inexoravelmente, milhões de pessoas.

No entanto, a sua serenidade aparentemente imutável desmorona-se com o aparecimento inesperado de Aino Laine, uma formosa jovem finlandesa de nome poético, que tem uma notável semelhança com a única mulher que ele amou, morta há anos. Então, contrariando o que aconselham a prudência profissional e o decoro, este convida a mulher desconhecida para o acompanhar nessa mesma noite à ópera. Começa assim entre ambos um diálogo íntimo e profundo, um arriscado jogo de sedução, onde a paixão, a nostalgia e a força do destino provocam uma perturbante transformação no sólido equilíbrio burguês de um homem sensato e honrado.

Publicado pela primeira vez em 1943 — um período da Segunda Guerra Mundial de extraordinária tensão e incerteza na Hungria, cujo regime tinha alinhado com a Alemanha nazi — A Gaivota é mais um exemplo da prosa incomparável, incisiva e intransigente de Sándor Márai, um dos maiores escritores do século XX.

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Autor

Sándor Márai

Sándor Márai nasceu em 1900, em Kassa, uma pequena cidade húngara que hoje pertence à Eslováquia. Passou um período de exílio voluntário na Alemanha e na França durante o regime de Horthy, nos anos 20, até que abandonou definitivamente o seu país em 1948, com a chegada do regime comunista, tendo emigrado para os Estados Unidos. Um liberal acima de tudo, Sándor Márai tinha a plena convicção de que jamais poderia experimentar seu ideal de liberdade numa sociedade dominada pelo comunismo. A subsequente proibição da sua obra na Hungria fez cair no esquecimento quem nesse momento era considerado um dos escritores mais importantes da literatura centro-europeia. Foi preciso esperar várias décadas, até à queda do regime comunista, para que este extraordinário escritor fosse redescoberto no seu país e no mundo inteiro. Márai sempre escreveu em húngaro e produziu a maior parte de suas obras no período entre 1928 e 1948. Sándor Márai suicidou-se em 1989, em San Diego, na Califórnia, poucos meses antes da queda do muro de Berlim. Na sua trajectória literária fala das armadilhas do amor, da paixão, da vida, da dor, da decadência e da morte. Teve o seu olhar sempre voltado para todas as aventuras emocionais do homem. A força da literatura de Sándor Márai sempre esteve na sua descrença e na aceitação de seu destino.

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