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Sinopse
Estamos perante o testemunho de um momento único na vida de Fidel Castro e da história de
Cuba. Em 1953, preso pelo regime de Fulgencio Batista na sequência da tentativa de
insurreição conhecida como Assalto ao Quartel Moncada, Fidel, formado em Direito, decide
tomar as rédeas da sua própria defesa. Em vez de utilizar a oportunidade em tribunal, à
porta fechada, para uma mera defesa pessoal, produziu um libelo acusatório contra o
regime. Esta alegação determinante permite-nos não só conhecer a visão do histórico
dirigente de Cuba, como aferir o descontentamento vivido na época. Trata-se, pois, do
prenúncio do que, anos mais tarde, viria a acontecer, com a queda de Batista e a vitória
de Fidel.
«Nunca um advogado foi compelido a exercer a sua profissão sob condições mais difíceis;
nunca, contra um acusado, foi cometido maior número de opressivas irregularidades. Aqui,
defensor e réu são uma e a mesma pessoa. Na qualidade de advogado de defesa foi-me negado
deitar sequer a menor vista de olhos ao processo. Na qualidade de acusado, estive, durante
os últimos sessenta e seis dias, preso, no segredo, incomunicável numa evidente violação
de qualquer consideração legal e humana.»