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Sinopse
Todos os oito de Fevereiro às nove em ponto da noite, Ema Pereira, vestida para sair, sentava-se entre os agapantos violeta do jardim e permanecia uma, duas e até três horas esquadrinhando as estrelas do sul, esperando a aparição de um homem.
Boa parte dos habitantes do povoado sabia muito bem porque o fazia. Excepto o seu marido, o grande imbecil Aníbal Montero. Exactamente à hora em que ela levava a cadeira para o jardim, ele emborrachava-se com genebra, brincava com o copo e vangloriava-se frente aos fregueses do bar Euskalduna de ter contribuído com o seu grão de areia, para derrotar e expulsar da aldeia os filhos do maligno, “os demónios da estepe comunista”, como habitualmente…
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