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Sinopse
Integrando a narrativa numa atmosfera telúrica de pura materialidade, tanto mais pura, quanto, por ênfase, mais lírica, A Luz Vem das Pedras promove uma integração muito bem conseguida das personagens humanas, coletivas e individuais, adultas e infantis, numa espécie de ambiente natural primordial: «areia, duna/barro, pedra/montanha, chão». Utilizando um léxico culto mas não erudito, simultaneamente rural e urbano, realista e poético, trabalhando a categoria do tempo por via do narrador, que assim distribui intervaladamente passado e presente, este mais como futuro daquele do que como atualidade plena individualizada, evidenciando a continuidade e a coesão inextrincáveis entre as diversas dimensões narrativas. Por vezes de dimensão irónica infantil; outras de dimensão trágica e adulta (o falecimento da mãe tuberculosa, o estupro...), outras, ainda, de dimensão terna (confissões do cão Deserto ou o…
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