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A Mãe do Herói

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Sinopse

Plano Nacional de Leitura

Livro recomendado para o 4º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.

A história de um rei em dificuldades não é nova, nem a de um monarca que decide recorrer a um habilidoso espadachim ou valente cavaleiro para acabar com os seus problemas, tal como acontece no conto de Roberto Malo e Francisco Javier Mateos. Ao longo do álbum, há ainda lugar para ogros, duendes e magia.

Contudo, esta história pouco tem de conto tradicional: nem o é no tom, nem na linguagem do narrador e das personagens ¿ repleta de expressões coloquiais e atuais ¿ nem sequer no desenvolvimento da trama. Nesta história rapidamente descobrimos que o papel do herói não é representado pelo rei, nem pelo malvado cavaleiro Negro, nem sequer por Dick Van Dyke e a sua prodigiosa espada.

Tal como adianta o título, a valente heroína é a mãe de Dick Van Dyke. Apesar de a sua personagem corresponder ao estereótipo mais clássico: superprotetora, maternal, conselheira... também contribui para o tom irreverente do conto.

Assim, o seu comportamento nada tem a ver com a atitude passiva com que muitas personagens femininas foram caracterizadas ¿ quer mães, esposas ou prometidas ¿ nos inúmeros contos de duelos entre cavaleiros.

À progenitora de Dick Van Dyke não lhe falta iniciativa, valentia e nobreza de caráter; valores que definem qualquer herói clássico, apesar de se poderem atribuir a muitas mães, sejam estas da época dos cavaleiros e reinados, ou da era dos jogos de vídeo e das redes sociais.

Nos contos tradicionais, a força que habitualmente move o herói a atuar assim tem a sua origem no amor da amada. No de Roberto Malo e Francisco Javier Mateos também é este sentimento que alimenta a coragem da protagonista. No entanto, trata-se do amor que uma mãe sente por um filho.


O jovem herdou um imenso reino, com ducados, condados, territórios ultramarinos…

— E um belo palácio! – dizia o povo.

Herdou também uma dívida de cem mil moedas de ouro para com um perigoso cavaleiro da fronteira: o cavaleiro Negro.

O seu pai, o velho rei, havia sido um mãos-rotas

(e um sem-vergonha, sejamos sinceros!)

— Estou furioso! – protestou o cavaleiro Negro diante do novo rei.

O teu pai devia-me cem mil moedas de ouro.

Por isso, ou pagas ou levas! – ameaçou levantando a espada.

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