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Sinopse

Missa Freudiana é uma obra teatral que conjuga humor e seriedade para explorar os dilemas mais urgentes da sociedade contemporânea a partir duma lente psicanalítica, utilizando a estrutura de uma missa católica convencional como pano de fundo. Esta peça desafia o público a refletir sobre a superficialidade das interações na era digital, a polarização dos nossos dias e o mal-estar civilizacional, valendo-se de conceitos bem conhecidos de Freud, Lacan e Melanie Klein. No entanto, a peça transcende estes temas. "Missa Freudiana" satiriza os dogmatismos não só da psicanálise mas também das ciências antropológicas, destacando a capacidade heurística da aventura freudiana para revelar novos "mundos" e modos de pensar. O autor, um devoto de Freud, emprega de forma irreverente e desempoeirada as ideias da psicanálise para zombar das suas próprias ortodoxias, demonstrando assim que o humor é, de facto, um meio extremamente sério de confrontar a realidade.


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Autor

Zinid Alloyac Oriebir

Zinid Alloyac Oriebir, de facto Diniz Cayolla Ribeiro, é professor universitário, leciona antropologia, psicologia da arte e outras unidades curriculares sérias e escreve artigos académicos para poder ascender na carreira. Zinid Alloyac Oriebir, julgando ter origens árabes, adora jogar xadrez, gosta de animar festas como DJ, recita poesia, já subiu ao palco para espetáculos de stand-up e escreve peças de teatro.

Por vezes, estas duas personalidades fundem-se numa só, assumindo a posição depressiva teorizada por Melanie Klein. Noutras ocasiões, esta dupla personalidade divide-se, adotando a posição oposta, e interage com a sociedade de uma forma esquizoparanoide, projetando os seus fantasmas e introjetando as suas ansiedades. Importa ainda salientar que ambos realizaram psicanálise. Diniz conseguiu a proeza de fazer adormecer dois psicanalistas. Já Zinid levou a análise até ao fim e emergiu do processo com os seus objetos internos significativamente fortalecidos. O que não impede que recorra a antidepressivos de vez em quando. É que realidade não está para graças.

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