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Sinopse

George Sand, Pseudónimo literário de Aurore Dupin, nasceu em Paris, em 1804, e veio a morrer em Nohant (Indre), em 1876, depois duma vida agitada em que se misturaram a aventura sentimental, a Militância política e a actividade literária.
Casada em 1822 com Casimir Dudevant, de quem teve dois filhos, em breve rompeu esta primeira união para voar a novos e sucessivos amores com Jules Sandeau (que a ajudou a descobrir a sua vocação de escritora), Alfred Musset, Chopin e Michel de Bourges, por cuja mão entrou na actividade política, defendendo um socialismo idealista. É assim que a vamos encontrar em Paris a tomar parte activa na revolução de 1848.
Esta vida agitada e ruidosa tinha origem menos no gosto do escândalo do que na preocupação de George Sand em afirmar os direitos e a independência da mulher. Como escritora, a sua obra é muito vasta e, se bem que bastante desigual, nela se encontram algumas das melhores páginas da literatura francesa de sempre.
São de destacar os romances Lélia, Indiana, Valentine, Mauprat, François le Champi, La Mare au Diable, além de peças de teatro e de colaboração em publicações várias.
A Pequena Fadette, que ora apresentamos, enquadra-se no ciclo dos romances rústicos que marcou a última fase da obra George Sand e é considerada como a melhor de quantas a autora escreveu neste período.
O tema do romance é o amor, o amor que que toda a vida George Sand  procurou e que aqui vemos viver no idílico entre o jovem Landry e a pequena Fadette: um idílio ingénuo e simples como o ambiente campestre em que se desenvolve e onde vamos encontrar ecos da tradição idealista de Rousseau, que George Sand  representa na literatura francesa do século XIX.

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Autor

George Sand

Escritora francesa, de seu verdadeiro nome Aurore Dupin, baronesa Dudevant, nascida em 1804 e falecida em 1876, inicia a publicação dos romances passionais Indiana e Valentine (1832) sob o pseudónimo masculino George Sand. Figura controversa da sociedade parisiense, tem uma longa ligação com Chopin e expressa as suas ideias políticas, caracterizadas por um socialismo idealista, em revistas e jornais. Uma nova fase da sua vida, passada no campo, repercute-se nos temas de François le Champi (1847-48) e La Petite Fadette (1849). Em Elle et Lui (1859), romance de cariz autobiográfico, aborda a sua ligação com Musset e inaugura uma fase memorialista (que viria a incluir Rêveries e Souvenirs, 1871-72). A sua Correspondência figura como um documento incontornável para o conhecimento do século XIX e de uma mulher de exceção.

in Infopédia

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