Detalhes do Produto
- Editora: Modocromia
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- Ano: 2020
- ISBN: 9789895486694
- Número de páginas: 106
Sinopse
Um poema pode e deve ser um namoro de sensibilidade e de esperança, uma terapia inconfessável. Quem guarda os silêncios desde a Antiguidade Clássica são os poetas.
Há uma voz do sul neste livro esconjurado de paisagens, pássaros em revoada em busca de um poiso sob um céu aberto, uma promessa de desejos que incendeia a paisagem de pensamentos, o que arde perpetuou a insónia nas labaredas da noite onde o amor foi a metáfora dos despojos.
"Abre-se a janela no muro branco, "Quero-te porque me sobra a vida / de espanto,
de inquietude, de tudo e de nada. / Toma-me como a uma flor incompleta, despida."
Neste livro as árvores são a última morada da itinerância dos ventos. Ler as linhas do corpo é ser botânico, decifrar o que as árvores escondem e onde existimos.
Lília Tavares sabe que a ignorância das sombras esculpe a sabedoria da luz.
(do Prefácio de António Vilhena)
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