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Sinopse

Para António Barreto, Abril não é o “mês mais cruel” de que falava T. S. Eliot.

Abril de 1974 foi mesmo para ele um mês intenso e feliz. Permitiu-lhe deixar o exílio na Suíça, para onde a ditadura o empurrara, lançando-se no turbilhão da vida social, intervir na Assembleia Constituinte, participar na vida política, governamental e universitária e sempre na comunicação social.

E foi nesse Abril já remoto que os jacarandás, que nessa época invadem de cor as ruas de Lisboa, se tornaram a sua árvore favorita.

Nas últimas décadas, tem analisado as mudanças na sociedade e as vicissitudes da vida política, nada disso o impedindo de se dedicar ao Douro e à fotografia.

Como diz neste livro, que reúne textos inéditos e conferências, espera agora que as comemorações do meio século do 25 de Abril nos ajudem a “saber mais sobre nós próprios”.

“Talvez sejamos capazes de perceber melhor por que razões a ditadura durou tanto tempo, por que motivos os Portugueses deixaram que assim acontecesse. Ou antes, porque não foram capazes de melhor resistir e mais combater. Talvez sejamos capazes de saber melhor porque os Portugueses ainda são mais desiguais, pobres, analfabetos e resignados do que outros na Europa. E pode também ser que venham mais argumentos que nos permitam compreender melhor as razões pelas quais, no grande continente que é a Europa, este povo pequeno, pobre e marginal resistiu, sobreviveu e insistiu na sua independência.”

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Autor

António Barreto

António Barreto nasceu no Porto em 1942. Sociólogo, professor universitário e político, foi investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, deputado e membro do Governo, assim como colonista de vários jornais.

Sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa. Prémio Montaigne em 2004. Autor da série de televisão Portugal, Um Retrato Social e do documentário As Horas do Douro. Presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos (2009 — 2014). Sócio fundador da APPh (Associação Portuguesa de Photografia). Autor de vários livros, entre os quais António Barreto: Fotografias 1967 — 2010.

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