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Sinopse

Michel Houellebecq participou, com a sua mulher, num «filme pornográfico». Queria, por puro prazer, eternizar vestígios da vida sexual do casal para os saborear com ternura quando, como é inescapável, esses actos já não fossem possíveis. E, subitamente, o expectável momento de prazer converteu-se num pesadelo habitado por três monstros, a Barata, a Porca e a Perua.

Alguns Meses na Minha Vida conta, com uma transparência que roça a candura, toda a canalhice de que Houellebecq foi objecto. Mas este não é só o livro de uma chantagem, é também uma funda, por vezes dolorosa e auto-irónica reflexão sobre o sexo, a pornografia, o amor, que Houellebecq afirma ser o elemento mais importante da sexualidade. Este é um livro sem tabus, que fala da beleza e ataca a fealdade de Picasso e de Sade, por exemplo, defendendo a inocência da pornografia, de que Houellebecq queria fazer parte, e rejeitando a «pornografia indigna».

Houellebecq fala ainda da França e esclarece o que, realmente, pensa da ameaça islâmica. Penitencia-se por algumas declarações tontas, mas recusa qualquer responsabilidade de «incitação ao ódio racial». Num testemunho sincero, afirma que os franceses têm medo e «não se pensa quando se tem medo»: o que os franceses «também sabem, empiricamente, é que os bairros onde os muçulmanos são numerosos são igualmente os bairros em que os delinquentes são numerosos».


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Autor

Michel Houellebecq

Michel Houellebecq é um escritor francês nascido na ilha de Reunião em 1956. Escreveu e publicou vários romances e obras de poesia. Entre os romances contam-se Extensão do domínio da luta (Alfaguara, 2016), Lanzarote (Alfaguara, 2017), Partículas elementares, Plataforma, A possibilidade de uma ilha (Alfaguara, 2018), O mapa e o território (Alfaguara, 2011) e Submissão (Alfaguara, 2015). Os seus livros estão traduzidos em mais de quarenta línguas. Venceu, entre outros, o Prémio Novembre, em 1998, e o Prémio Impac Dublin, em 2002. Com A possibilidade de uma ilha venceu o Prémio Interallié e foi finalista do Prémio Goncourt. O prestigiado Prémio Goncourt foi-lhe atribuído em 2010 pelo romance O mapa e o território. Em 2019, ano em que viu editado Serotonina, foi-lhe atribuída a Legião de Honra.

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