Único dos poetas simbolistas franceses a ter mantido a sua Fé. Claudel assumiu sempre o chamamento que sentiu desde jovem. Esta obstinação exigiu um grande esforço, chegando a dizer: ‘é humilhante sofrer a imposição da máquina corporal quando sabemos que fomos feitos para a comandar’.
Tradução Regina Guimarães
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Paul Claudel
Poeta francês, dramaturgo e diplomata, cujo trabalho mostra a influência do Catolicismo, de S. Tomás de Aquino e Dante. De todos os seus trabalhos é de destacar Cinq Grandes Odes - Cinco Grandes Odes - (1910) e Les Soulier de Satin - O Sapato de Santanás - (1929).
Nasceu em Villeneuve-sur-Fère-en-Tardenois, em Aisne (cidade onde se desenrola a peça), no seio de uma família de fazendeiros de classe média.
Após terminar os seus estudos, em Paris, tornou-se diplomata em 1898. Dois anos depois entrou para a Abadia de Ligugé como oblata da ordem Beneditina.
Casou-se em 1906 com Sainte-Marie Perrin e dado que era diplomata passou a maior parte dos anos, até 1934, fora de França: América, China, Brasil, Itália, entre outros, e já como embaixador em Tóquio e Washington (1927-1933) e, finalmente, em Bruxelas. Em 1935 retirou-se para o seu castelo em Brangues (Isêre).
Apesar da oponência Nazi, Paul Claudel consegue escrever uma Ode triunfal para Pétain, em 1940, e outra, mas desta vez para o General De Gaulle, em 1944, sem ser acusado de oportunismo. Em 1944 foi eleito para a Academia Francesa e no dia 1 de Maio de 1950 foi honrado pelo Papa numa cerimónia pública e inaudita.
Morreu em Paris em Fevereiro de 1955.
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