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Sinopse

Escrito pelo mais célebre escritor francês contemporâneo, eis um imenso fresco da sociedade atual. Em primeiro plano, uma intriga de ação política, com laivos de espionagem. Abaixo da linha de água, uma história de família que nos transporta para o lugar mais íntimo.

Aniquilação projeta diante do leitor um futuro próximo, à luz melancólica do declínio do Ocidente, um dos grandes temas de Michel Houellebecq. O romance abre com uns bizarros vídeos que se tornaram virais online – num deles, o ministro da Economia francês é guilhotinado. Logo a seguir, há uma série de atentados terroristas. Estes acontecimentos lançam o alarme em França, onde decorre uma fervorosa campanha para as eleições presidenciais, na qual reconhecemos vários dos peões do jogo político europeu atual. Qualquer semelhança com pessoas reais é puramente deliberada.

O protagonista, Paul Raison, é uma personagem maior que a vida. Alto funcionário ministerial, aproxima-se dos cinquenta anos e acomodou-se à miséria afetiva e sexual. Prudence, a sua mulher, tornou-se vegan e adepta do Wicca, um movimento religioso neopagão. O casal vive num apartamento em Paris, onde se cruza cada vez menos.

É a partir deste cenário que Aniquilação entretece dois fios distintos – o público e o privado –, mostrando-se simultaneamente como thriller político e reflexão metafísica. Michel Houellebecq distancia-se aqui do niilismo de que tantas vezes o acusam. A partir de uma perspetiva tão sombria quanto humanista, a narrativa observa as convulsões da sociedade, os altos e baixos da condição humana, e perscruta o mistério do sentido da vida. Uma obra crepuscular e comovente, que permite entrever um raio de luz e esperança no futuro.


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Autor

Michel Houellebecq

Michel Houellebecq é um escritor francês nascido na ilha de Reunião em 1956. Escreveu e publicou vários romances e obras de poesia. Entre os romances contam-se Extensão do domínio da luta (Alfaguara, 2016), Lanzarote (Alfaguara, 2017), Partículas elementares, Plataforma, A possibilidade de uma ilha (Alfaguara, 2018), O mapa e o território (Alfaguara, 2011) e Submissão (Alfaguara, 2015). Os seus livros estão traduzidos em mais de quarenta línguas. Venceu, entre outros, o Prémio Novembre, em 1998, e o Prémio Impac Dublin, em 2002. Com A possibilidade de uma ilha venceu o Prémio Interallié e foi finalista do Prémio Goncourt. O prestigiado Prémio Goncourt foi-lhe atribuído em 2010 pelo romance O mapa e o território. Em 2019, ano em que viu editado Serotonina, foi-lhe atribuída a Legião de Honra.

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