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Autobiografia Não Escrita de Martha Freud

Teolinda Gersão

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Detalhes do Produto

Sinopse

Este é um romance sobre personagens históricas, mas não um «romance histórico», na medida em que pretende seguir/reconstituir/aproximar-se o mais possível da realidade, obrigando-se a usar sobretudo a interpretação (que as torna visíveis), reduzindo ao mínimo a fantasia (que iria «atraiçoá-las»). Apesar da subjectividade inevitável de tudo o que é escrito, procura ser «objectivo», porque alicerçado em documentos.

Uma vez que Freud sempre teve voz e Martha foi até 2011 silenciada e reduzida ao estereótipo de esposa, mãe e dona de casa, descobrir a sua personalidade «real» não me interessou menos do que a do homem célebre, complexo e multifacetado da sua vida. Aliás, neste caso a celebridade não importa, a matéria do livro é o diálogo de duas pessoas em igual medida importantes, que mutuamente se procuram, encontram e desencontram.

É possível que para o leitor (como no início para mim) as figuras de ambos se revelem muito diferentes do que esperaria. O que não considero uma perda, mas uma revelação surpreendente.


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Autor

Teolinda Gersão

Teolinda Gersão estudou nas Universidades de Coimbra, Tübingen e Berlim, foi leitora de português na Universidade Técnica de Berlim e professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa, onde leccionou Literatura Alemã e Literatura Comparada. Viveu três anos na Alemanha, dois anos em São Paulo, Brasil, e conheceu Moçambique e a cidade de Lourenço Marques, onde decorre o romance A árvore das palavras. É autora de 20 livros e a sua obra encontra-se traduzida em 20 países. Considerada uma das maiores escritoras portuguesas da atualidade, foi galardoada com os mais prestigiados prémios literários nacionais, nomeadamente o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio do PEN Clube (1981 e 1989), o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, o Prémio Fernando Namora (1999 e 2015) e o Prémio Literário Vergílio Ferreira 2017 pelo conjunto da sua obra.

Foi escritora residente da Universidade de Berkeley em 2004.

Alguns dos seus contos e livros têm sido adaptados ao cinema e ao teatro e encenados em Portugal, na Alemanha e na Roménia.

Em 2018, foi-lhe atribuído o Marquis Lifetime Achievement Award e, em 2023, venceu a 28.ª edição do Grande Prémio de Literatura dst com o livro O Regresso de Júlia Mann a Paraty.

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