Andrea Ferraris

Nasci em 1966. Às 15h do dia 3 de Setembro no hospital Villa Scassi, em Sampierdarena, para maior precisão. Filho de Lilla e Giorgio, irmão de Bárbara. Casado com Daniela e pai de Sarvari, uma rapariga mágica que veio da distante Índia. Os meus avós maternos conheceram-se em Tunes, onde, como imigrantes italianos da época, viviam e tentavam trabalhar como podiam. Os avós paternos, lavradores piemonteses, trabalhavam a terra com paixão e esforço, destilando as uvas Barbera e Grignolino. Tenho 1,70 m de altura e peso 70 Kg. Sou careca e, dizem que sou sensível. Certamente teimoso. Embora um ataque de gota me tenha levado a reconsiderar a relação com os licores,

continuo sendo, às vezes, rude e viril. Cresci em Génova, onde morei por mais de 40 anos, tornando-me assim um adepto da Sampdoria. Depois de convencida a minha mulher, e aproveitando uma das possibilidades deste trabalho, a liberdade de o poder fazer em qualquer lugar, parti em viagem. Então morei em Barcelona, Cagliari, Paris e Turim. Aprendi a falar muito mal espanhol, francês e algumas palavras de sardo. Gosto de pessoas que têm paixões fortes, que levam vidas estranhas e não têm medo de demonstrá-las. Adoro ouvir e ler histórias. Por isso escrevo e desenho. Sou autor de cinco livros. Dois realizados com grandes amigos, “Bottecchia”, com Giacomo Revelli e “La Cicatrice” em conjunto com Renato Chiocca. Duas novelas a solo, "Churubusco" e "La Lingua del Diavolo" publicados em Itália, França, Portugal, EUA e México. E por último um livro autobiográfico, “Una Zanzara nell’Orecchio” publicado pela editora Einaudi em Itália, pela Delcourt em França e pela Epix na Suécia.