Carlos Vidal
Artista, crítico de arte e professor na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, onde lecciona Pintura, Composição, Estudos de Pintura, Crítica de Arte (Mestrado de Pintura), Temas da Arte Contemporânea (Mestrado de Pintura) e seminários de doutoramento. É doutorado em Belas-Artes/Pintura pela Universidade de Lisboa.
Como artista plástico, participou em algumas destacadas colectivas da década de 90 em Portugal: Imagens para os Anos 90 (Museu de Arte Contemporânea, Serralves, Porto e Culturgest Lisboa, 1993-94), Espectáculo, Disseminação, Deriva, Exílio: um Projecto em Torno de Guy Debord (Metalúrgica Alentejana, Beja, 1995), várias edições dos Encontros de Fotografia de Coimbra, entre outros eventos. Encontra-se representado em colecções particulares e institucionais públicas (Museu de Arte Contemporânea-Serralves, Porto; MEIAC, Badajoz; CAV, Coimbra, etc).
Colaborador de Lapiz (desde 1992 até ao desaparecimento da publicação) e de Exit (Madrid), colaborando também com outras publicações nacionais e estrangeiras. Publicou vários livros sobre arte e teoria estética, entre eles: Sombras Irredutíveis: Arte, Amor, Ciência e Política em Alain Badiou, 2005, Deus e Caravaggio, 2011, [esgotado], ambos Lisboa, Vendaval; Invisualidade da Pintura: Uma História de Giotto a Bruce Nauman, 2015; de Dios y Caravaggio saiu a segunda edição espanhola e uma edição inglesa God and Caravaggio, em Madrid, Editora Brumaria, 2016 e 2020; a mesma editora publicou também o estudo sobre Badiou e o trajecto de Giotto a Bruce Nauman (de que prepara segunda edição).
Entre várias participações em livros colectivos, destacam-se: o ensaio para Over Here: International Perspectives on Art and Culture, New Museum of Contemporary Art de Nova Iorque (The MIT Press, 2004, com 2ª edição em 2007) e prefácios para Badiou e Hal Foster.