Francisco Conduto de Pina

Nasceu em 1957, em Bubaque, Guiné-Bissau.

É poeta e político, exercendo ao longo da sua carreira os cargos de Diretor-Geral do Turismo, Secretário de Estado de Turismo, Ministro do Turismo, Ministro do Turismo e Ordenamento do Território e Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desportos da Guiné-Bissau. Foi Deputado da Nação entre 1994 e 2014, de novo entre 2019 e 2023, 2023 e 2027, pelo partido libertador PAIGC, sendo membro do Bureau Político e do Comité Central do mesmo. Além de membro de diversas Comissões Especializadas, ao longo dos anos ajudou a fundar, em 1982, a UNAE (União Nacional de Artistas e Escritores), da qual é atualmente Secretário-nacional. É igualmente membro fundador da AEGUI (Associação de Escritores da Guiné-Bissau). É membro de várias ONGs, da Direção do Corpo Nacional de Escutas e cofundador do Lions Club Internacional de Bissau. Como escritor, estreou-se em 1978, com a obra Garandessa di no tchon, tornando-se o primeiro guineense a ter uma publicação individual. Seguiram-se as obras, O Silêncio das Gaivotas, (1997, Instituto Camões, Centro Cultural Português, Bissau), Palavras Suspensas, (2012, ed.Thesaurus - Brasil) e onde outros somos todos, (2020, poesia do mundo – Poéticas Edições).

Participou na primeira coletânea de poesia em crioulo, Kebur (1996), na antologia barkafon di poesia na Kriol, 7i, INEP, Bissau, (1991) e na primeira antologia Eco do pranto (1992). Participou ainda, ao lado de outros poetas lusófonos, no projeto Portuguesia: Minas entre os povos da mesma língua, antropologia de uma poética (Brasil), criado em 2008 pelo poeta Wilmar Silva e patrocinado pela Usiminas com o apoio institucional da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Tem poemas publicados em diversas revistas e jornais nacionais e internacionais, principalmente nas revistas culturais da Guiné-Bissau, Brasil e Portugal. Alguns dos seus textos poéticos foram traduzidos para russo, no âmbito de uma coletânea de poetas africanos.