H. Gerenstadt

Viveu durante 10 anos no exterior, entre Israel e Espanha. Viajou pelos Estados Unidos e para vários países da Europa e da América Central. Um momento de dor e de perda fez com que ela buscasse o conhecimento da espiritualidade, o que a conduziu ao encontro do “eu” verdadeiro. “Foi a primeira tomada de consciência do caminho da evolução espiritual e da necessidade de comunicar-me com algo superior. ‘Religar-me’ com Deus foi uma experiência interior, pois aprendi que Deus está sempre presente, porque Ele é o Princípio e o Fim, a Causa Primeira, o Todo-Poderoso”.

A autora dedica parte de seu tempo a pesquisar as enigmáticas lendas arturianas, que levam ao caminho da tradição e da iniciação. É a continuação de uma viagem extraordinária de autoconhecimento, que iniciou ao sair do país e ao entrar em contato com velhos costumes e conhecimentos da energia cósmica.

A autora considera Avalon e o Graal o resultado de uma “viagem interior”, pois, para ela, a intimidade é a verdadeira viagem de transformação.

Antes mesmo de apresentar detalhes sobre Avalon e o Santo Graal, a autora fala da experiência fantástica que vivem os peregrinos que vão até Glastonbury.

Ela afirma que a herança espiritual da localidade é incomparável e muito rica de uma mitologia insuperável, de grande misticismo, que nos transporta a planos superiores, pois, segundo a lenda, foi o local em que o essênio José de Arimateia depositou o Santo Graal. “Os celtas situavam neste lugar uma das portas de acesso ao ‘outro mundo’, assim como a localização mística e misteriosa da ilha de Avalon”, completa.