Helena Marques
De famílias madeirenses, Helena Marques (1935-2020) nasceu em Carcavelos, e é uma das mais importantes vozes da literatura portuguesa. Jornalista durante trinta e seis anos, iniciou a sua carreira no Diário de Notícias do Funchal e terminou-a no Diário de Notícias de Lisboa, onde foi directora-adjunta (1968-1992). Entretanto, foi redactora de vários outros diários, nomeadamente A Capital, República e A Luta. O Último Cais (1992) foi a sua obra de estreia. Muito aclamado, recebeu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio Revista Ler/Círculo de Leitores, o Prémio Máxima Revelação, o Prémio Procópio de Literatura e o Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa. Publicou ainda os romances A Deusa Sentada (1994), Terceiras Pessoas (1998), Os Íbis Vermelhos da Guiana (2002) e O Bazar Alemão (2010), e o livro de contos Ilhas Contadas (2007). A sua obra encontra-se traduzida em alemão, italiano, castelhano, grego, romeno e búlgaro.