Jean Giono

Jean Giono (1895-1970), filho de um sapateiro e de uma lavadeira, era bancário e leitor compulsivo. Sem terminar o liceu, veio a ser um dos grandes escritores franceses da sua geração. Obrigado a combater na Primeira Guerra Mundial, a experiência devastadora do conflito marcou-o profundamente, e Giono tornou-se um dos mais destacados representantes do Mouvement du Contadour, um grupo pacifista que condenava a natureza bélica da civilização moderna. A causa do pacifismo levou-o à cadeia, quando, no início da Segunda Guerra Mundial, se recusou a combater.

A condição humana, a moral, a responsabilidade do Homem pelo lugar e tempo em que vive são algumas das preocupações que expressa nos seus livros. O Homem Que Plantava Árvores é a sua obra mais traduzida e foi um fenómeno global, tendo recebido o Prémio Brentano, o Prémio Mónaco e a Legião de Honra.