Mário Mendes de Moura
Mário Mendes de Moura, editor há sessenta e oito anos: no Brasil (Fundo de Cultura, Páginas, Vértice, Andes), em Espanha (PluralSingular) e Portugal (Pergaminho, Arte Plural Edições, Bico de Pena e Vogais & Companhia). O primeiro livro editado no Brasil foi em 1953, A Verdade sobre a Guerra na Coreia, editora Andes. Editou globalmente mais de três mil títulos, para além de quarenta milhões de exemplares.
Emigrado de Portugal após a faculdade de Agronomia (Silvicultura), em razão da sua militância antifascista (MUD Juvenil), viveu fora do país quarenta anos, na Venezuela, no Canadá e sobretudo no Brasil e em Londres.
Com 22 anos, em 1946 escreveu O Campismo na Vida Moderna (Biblioteca Cosmos) em apoio ao seu esforço de introdução do campismo desportivo em Portugal. Portanto autor há mais de setenta e cinco anos.
Em finais de 2008 e 2010 após a venda do grupo Pergaminho e da Vogais & Co., desfruta de alguns anos sabáticos… mais leituras e viagens. E escreve: O Escultor de Almas, O Contador de Estórias, publicados pela 4Estações. E O Homem que Perdeu a Sombra, O Roxo dos Jacarandás e A Paixão dos Suicidas, ainda no prelo. Três romances e dois livros de contos.
Para comemorar os seus 90 anos, em 2014 criou a 4Estações Editora, da qual é o editor.
Em setembro de 2021 publica as suas memórias, Na Poeira do Tempo.