Vítor Barros
Vítor Barros, transmontano por filiação e cultura, nasceu na cidade do Porto, em 1958. Reside, desde 1989, na Baixa da Banheira, no distrito de Setúbal.
Fez os estudos não superiores em escolas de Trás-os-Montes e em Coimbra. Cursou Direito e Línguas e Literaturas Modernas, variante de Es- tudos Portugueses, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde se viria a licenciar. Exerceu a atividade docente, durante quatro anos letivos, no Baixo Alentejo e, atualmente, exerce essa função no concelho da Moita, lecionando Português na Escola Mouzinho da Silveira, na Baixa da Banheira.
Foi na cadeira de Culturas Regionais Portuguesas, ministrada pelo professor e antropólogo Armindo Santos, que ganhou gosto pelos estudos etnográficos e lexicais.
A partir de 1992, impulsionado pela diáspora alentejana da Baixa da Banheira, aproveitando da melhor maneira a sua estadia profissional no Alentejo, recolheu in loco uma parte significativa do vocabulário que consta deste Dicionário e, concomitantemente, alargou a sua vasta investigação bibliográfica.
Publicou, entre artigos em livros, revistas e jornais, as seguintes obras: Gramática da Língua Portuguesa, Nova Gramática da Língua Portuguesa – língua estrangeira e língua segunda, Dicionário de Falares das Beiras, Dicionário do Falar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Dicionário de Português Europeu para Brasileiros e vice-versa.