William Styron
William Styron nasceu na Virgínia, nos Estados Unidos da América, a 11 de junho de 1925. Licenciado pela Universidade de Duke em 1947, trabalhou brevemente como editor em Nova Iorque, antes de publicar o seu primeiro romance, Um Leito nas Trevas, em 1951, logo recebendo várias distinções. Em 1968, com o seu quarto livro, As Confissões de Nat Turner, venceu o Prémio Pulitzer e viu-se a um só tempo alvo de críticas de racismo e da aclamação de intelectuais negros, entre os quais o escritor James Baldwin. Mais tarde, voltaria a enfrentar a polémica quando lançou A Escolha de Sofia, em 1979, história da amizade entre um escritor norte-americano e uma católica polaca sobrevivente de Auschwitz. Galardoado com o National Book Award em 1980 e adaptado ao cinema dois anos depois, foi um enorme êxito de vendas. Distinguindo-se pelo tratamento de temas trágicos e controversos num estilo narrativo clássico, rico e envolvente, William Styron debateu-se com depressão nos últimos anos da vida, publicando em 1990 o seu testemunho Escuridão Visível. Morreu, vítima de pneumonia, a 1 de novembro de 2006.