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Detalhes do Produto

Sinopse

Nos séculos XIX e XX, o mar revolto obrigou centenas de famílias de pescadores da Praia da Vieira (Leiria) a procurar uma alternativa à pesca de arrasto tradicional da costa, impossível de praticar com segurança durante o inverno. Encontraram-na na pesca fluvial no rio Tejo e assim iniciaram um dos movimentos migratórios internos mais marcantes em Portugal: primeiro de modo pendular (inverno no rio, verão no mar) e depois fixando-se em definitivo no Ribatejo. Esta fusão deu origem a uma cultura ribeirinha com características próprias (barcos, casas, gastronomia e religião), mas muito marginalizada, sobre a qual o neorrealista Alves Redol escreveu em 1942. Hoje, ainda subsistem alguns vestígios desta vivência nas margens do Tejo e na Praia da Vieira. Este livro vai em busca deles, antes que desapareceram.


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Autor

João Francisco Gomes

João Francisco Gomes (Leiria, 1995) é jornalista e escreve no Observador desde 2016, maioritariamente sobre as religiões e a espiritualidade. Recebeu, em 2017, o Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão, que distingue trabalhos jornalísticos de temática religiosa. Foi um dos autores de uma série de reportagens de investigação sobre os abusos sexuais na Igreja Católica em Portugal, publicada em 2019 e distinguida com vários prémios de jornalismo, incluindo o Prémio Gazeta de Multimédia. É autor do livro Roma, Temos Um Problema: Como a Igreja Católica lidou com dois mil anos de abusos sexuais (Tinta‑ da‑ china, 2021).

É licenciado em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social e mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. 

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