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Sinopse

Neste álbum seguimos as deambulações de um homem sempre pronto a ouvir uma história, uma confidência, ou a escutar um segredo, para depois os guardar no seu arquivo. Mais do que um curioso, é um Coleccionador de Vidas, atento às pequenas e grandes histórias das pessoas, das vidas daqueles com quem se cruza, sejam eles a neta de uma santa milagreira, um cómico caído em desgraça, uma família mafiosa, uma vedeta de telenovelas, um parente afastado, um assaltante de meia-tigela que quer ser cantor de boleros ou um ditador afastado do poder. Histórias quase sempre pouco edificantes e de final inesperado, mas que são, afinal, caricaturas da sociedade em que vivemos.


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Autor(es)

Carlos Trillo

Escreveu o seu primeiro argumento aos vinte anos para a revista Patoruzu. Em 1963 teve a sua primeira experiência profissional, aceitando vários trabalhos na área editorial. Dez anos mais tarde, tornou-se director de arte de uma revista satírica, Satiricon. Contudo, em 1976, esta revista foi proibida pela ditadura militar. Em 1975 escreveu Un Certain Danari para Alberto Breccia, seguiu-se Chavez le Fou para Horacio Altuna. Depois expandiu as suas actividades na banda desenhada e começou a escrever para várias revistas El Pendulo, Humor, Superhumor. Continuou a colaborar com Altuna em várias histórias, como Charlie Moon, Merdichevski, Les Petites Portes de M. Lopez e Slot Machine. Fez, também, equipa com artistas como Domingo Mandrafina em histórias como Histoire Sans Paroles e El Husmeante. Nos anos oitenta escreveu para Jordi Bernet (Carnage Plus, Light and Bold), Eduardo Risso (Fulù, Simon, JC Benedict), Madrafina (Peter Kampf, Cosecha Verde) e Juan Giménez (Gangrène). Em 1992, criou Cybersix com Carlos Meglia, uma série acerca de criaturas geneticamente manipuladas, e Spaghetti Brothers, com Mandrafina. Escreveu, ainda, Chicanos para Risso, uma série passada num gueto espanhol numa metrópole americana. Depois de conhecer um agente da CIA, Trillo inspirou-se para a criação Mon Nom N'est Pas Wilson, que foi ilustrada por Walter Fahrer e publicada pela Casterman em 2000. Carlos Trillo é um mestre no realismo e na crítica social, que o tornou num dos melhores escritores argentinos de banda desenhada.

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Alberto Breccia

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