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Cadernos da Água

João Reis

Em Stock



17,70 €

Detalhes do Produto

Sinopse

A realidade que estamos habituados a ver à distância pode, afinal, vir a ser a nossa.


Num romance composto a múltiplas vozes, é feminina a voz que se sobrepõe, através do fio condutor de um caderno onde regista o seu dia a dia de refugiada na companhia da filha. O destinatário dos seus apontamentos é o marido, em parte incerta, e somos nós quem os lemos. São portugueses estes refugiados. 

O Estado português dissolveu-se, e o território está sem lei. Deram-se as Guerras Meridionais da Água, o Primeiro e o Segundo Eventos, e até uma pandemia de rex-vírus 3, que se espalhou pela Europa, pelo Médio Oriente e pelo Norte de África. Os países do Norte fecharam as fronteiras e interromperam o apoio financeiro que vinham a dar aos países do Sul da Europa, a «taxa do deserto». A seca é extrema.

Uma narrativa distópica de leitura compulsiva a partir da primeira linha. Um romance construído com grande mestria e com um desenlace surpreendente.

«Um autor invulgarmente empenhado na construção de um percurso autónomo. Além da evidente influência nórdica, detetamos também o eco dos grandes mestres russos e dos grandes story-tellers americanos, entre outros.» Jornal de Notícias 


«Travou com alguns livros uma relação intensa o suficiente para transformar a leitura numa forma de escrita.» Folha de S. Paulo


«Impressionante trabalho de linguagem (…) mostra uma variedade de recursos e um domínio dos mesmos absolutamente notáveis.» Jornal de Notícias


«Um humor sarcástico e subtil que se vê pouco na literatura lusa.» Público


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Autor

João Reis

João Reis (n. 1985) é autor de quatro romances. Entre 2012 e 2015, trabalhou e residiu em países como Noruega, Suécia e Inglaterra. Como tradutor, especializou-se em línguas nórdicas, tendo vertido para português livros de Knut Hamsun, August Strindberg e Patrick White, entre outros. Foi duas vezes finalista do prémio Fernando Namora, em 2018 e 2020; A Devastação do Silêncio foi finalista do prémio Oceanos 2019; foi ainda finalista do Bare Fiction Prize, na categoria «flash fiction», em 2015. Em 2018, foi-lhe atribuída uma das bolsas de criação literária da DGLAB.

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