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Camões - Poema Dramático

Vassili Jukovski

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Sinopse

Os últimos dias de Camões descritos por um dos grandes poetas russos do século XIX.
Em 1837 o dramaturgo austríaco Friedrich Halm publicou uma curta peça intitulada Camoens. Dois anos depois, em 1839, o reputado poeta e dramaturgo russo Vassili Jukovski decidiu traduzir essa peça para russo. Contudo, e como era muito habitual no período do Romantismo, essa tradução é, na verdade, uma reescrita.
O poema dramático daí resultante tem muitas semelhanças com a forma do poema que teve grande êxito na Rússia pela pena de Pushkin, por exemplo, nas suas Pequenas Tragédias.
Foi com base neste êxito literário russo que César Viana compôs a ópera O Último Canto - Camões e o Destino, que terá estreia mundial no dia 10 de Junho de 2024 (e ante-estreia a 19 de Maio), no mesmo ano em que se completam os 500 anos do seu provável nascimento. Assim se demonstra a universalidade da vida do poeta português, ele próprio uma personagem na escrita de outros e um herói romântico cuja figura perpassou a literatura mundial.

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Amostra

Autor

Vassili Jukovski

Vassili Jukovski (1787-1859) foi um dos poetas russos mais destacados na primeira metade do século XIX.

Filho ilegítimo de um abastado proprietário rural de seu nome Afanasi Bunin (de cuja família nasceria quase 90 anos mais tarde o prémio Nobel da Literatura Ivan Bunin) e da sua governanta turca. Apesar de ter sido criado no seio familiar, o jovem Vassili foi, anos mais tarde, adoptado por um amigo da casa paterna – com o apelido Jukovski –, para poder ser mais facilmente apresentado à sociedade.

Aos catorze anos, o jovem Jukovski é enviado para a Universidade de Moscovo para completar a sua educação. A partir daí, convive com os grandes nomes da cultura russa moscovita e absorve os modelos em voga nas literaturas inglesa e alemã.

Jukovski é unanimemente considerado o introdutor do movimento Romântico na Rússia, onde as suas traduções de grandes obras da literatura mundial, desde Homero aos grandes autores europeus contemporâneos, são consideradas (muito) livres – os especialistas russos concordam, inclusivamente, com a ideia de que essas traduções «melhoram» os originais.

As obras de Jukovski continuam a ser lidas e estudadas na Rússia, apesar de algumas terem caído no esquecimento. Na sua própria vida cultivou a figura do poeta e herói romântico, graças às suas paixões platónicas, nomeadamente pela filha de uma meia-irmã, e ao facto de ter vivido em cidades medievais. No entanto, a importância do seu trabalho foi sempre reconhecida e, aquando da morte prematura de Pushkin, foi Jukovski, seu rival, quem o salvou e defendeu de uma censura assassina.

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