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Detalhes do Produto
- Editora: Pactor
- Categorias:
- Ano: 2012
- ISBN: 9789896930042
- Número de páginas: 192
- Capa: Brochada
Sinopse
Quando um fenómeno disruptivo abala a ordem
social, seja ele de origem natural ou humana, e o
sistema não tem capacidade para o resolver de
forma autónoma, encontramo-nos perante um
cenário de crise, tipicamente gerador de estados
de turbulência, instabilidade e imprevisibilidade.
Em zonas densamente povoadas, nomeadamente
nas cidades, o impacto de uma crise torna-se proporcionalmente
avassalador, com os seus efeitos a
fazerem-se sentir na população sob a forma de
ansiedade, medo e irracionalidade.
Em consequência, os efeitos de destruição e
degradação propagam-se aos sistemas, sejam eles políticos, sociais, económicos
ou mesmo de segurança, num fluxo contínuo inerente à própria
evolução da crise. Instala-se o caos urbano. Proliferam os comportamentos
subversivos mais como produtos da evolução da crise do que como a
sua causa e, a par deles, emergem questões que requerem resposta
igualmente pronta.
Como se deverá intervir?
Quem deverá assumir a gestão da crise, travando ou minimizando os efeitos
de caos?
Poderá este papel adotar simultaneamente uma vertente preventiva e
outra prospetiva?
Partindo de um modelo teórico de evolução da crise, e através da sua aplicação
na análise exaustiva de diversos exemplos de crise contemporâneos,
este livro apresenta o Estado como a entidade acertada para assumir essa
responsabilidade. Ao adotar uma posição preponderante na gestão de crise
e caos urbano baseada em estratégias de intervenção delineadas a
priori, o Estado deverá ter a capacidade para controlar o impacto destes
fenómenos na sociedade, utilizando-os em seu proveito como catalisadores
na promoção da coesão social e na manutenção do status quo.
Este livro traz-nos uma nova perspetiva sobre modelos prospetivos que,
tornando-se ferramentas ao serviço das Ciências Sociais, lhes conferem
maior utilidade na sociedade.