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Detalhes do Produto

Sinopse

Plano Nacional de LeituraLivro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.Carta ao Futuro é exactamente aquilo que o título indica - é uma longa carta, escrita por Vergílio Ferreira, destinada a ser lida daqui a alguns séculos ou milénios, cujo propósito é, identificando todas as questões existenciais existentes agora e desde sempre, perguntar ao futuro se lá essas ainda existem ou se já foram resolvidas.

Excerto
«O que há a redimir é a adequação deste milagre brutal de nos sabermos uma evidência iluminada, de nos sentirmos este ser que é vivo, se reconhece único no corpo que é ele, na lúcida realidade que o preenche, o identifica nas mãos que prendem, na boca que mastiga, nos pés que firmam, de nos descobrirmos como uma entidade plena, indispensável, porque ela é de si mesma um mundo único, porque tudo existe através dela e é impossível que esse tudo deixe de existir, porque ela irrompe de nós como a pura manifestação de ser, e o «ser» é a única realidade pensável - o que há a redimir é a adequação desta fantástica evidência que nos cega e a certeza de que ela está prometida à morte, de que o seu destino é a impossível e absoluta certeza do não-ser, da pura ausência, da totalidade nula, da pura irrealidade.»
Vergílio Ferreira

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Autor

Vergílio Ferreira

Vergílio Ferreira nasceu em 1916, em Melo (Gouveia), e morreu em 1996 (Lisboa). Estudou no Seminário do Fundão, licenciou-se em Filologia Clássica na Universidade de Coimbra e foi professor do ensino secundário. É um dos maiores romancistas e ensaístas portugueses do século XX. É o autor de romances tão celebrados como Manhã Submersa (1954) e Aparição (1959), com preocupações de natureza metafísica e existencial. A sua prosa, que entronca na tradição queirosiana, é uma das mais inovadoras da literatura portuguesa. Temas como a morte, o mistério, o amor, o sentido do universo, o vazio de valores ou a natureza da arte são recorrentes na sua produção literária, tanto de ficção como de ensaio. Das suas últimas obras destacam-se Para Sempre (1983), Até ao Fim (1997) e Na tua Face (1993). Recebeu o Prémio Camões em 1992.

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