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Sinopse

A poesia de Aurelino Costa é braçal e tem que ver com as coisas da terra. Quero dizer, há gente, lugares, casas e bichos que nos remetem para a memória de uma sobrevivência sem máscara nem prótese. Tudo é demasiado real e a sua nostalgia apenas sublinha o quanto nos afastamos daquela que parece ser a nossa própria natureza. Tenho sempre a sensação de estar a ler sobre longe, como se a mais genuína forma de ser já me estivesse impedida. Sinto também a nostalgia e sei que ela atribui uma mágica aos assuntos e aos poemas. Mas julgo que o poema vai crescendo tanto quanto nos encerra no seu exterior. Desabitando aquela humanidade, deixando de saber exercer tão grande esplendor humano, somos testemunhas de como fomos, mas imprestáveis para o continuar a ser.

Tudo nestes versos é de ouro. Um ouro que nos acaba. A menos que a poesia, por tão grande utopia, nos salve um dia.

Valter Hugo Mãe

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Autor

Aurelino Costa

Aurelino Costa - Nasceu em Argivai, Póvoa de Varzim / 1956. Poeta e diseur, licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Obra: Poesia Solar(1992); Na Raiz do Tempo, (2000); Pitões das Júnias, com Anxo Pastor(2002); Amónio,(2003), 2ª edição (bilingue, castelhano-português) tradução de Sílvia Zaias (2006); Na Terra de Genoveva,(2005).

Antologias: A Poesia é Tudo,( 2004); Na Liberdade- 30 anos-25 de Abril (2004); Vento –Sombra de Vozes / Viento - Sombra de Vocês( 2004); Son de Poesia(2005); Os Dias da Criação (2006); Canto de Mar(2005); hotel ver mar,( bilingue Português- Alemão) tradução de Michael Kegler - 2009; Portuguesia ContraAntologia (2009); Pegadas, (2011); Corté la naranja en dos, tradução de Fernando Reyes (2012) ; Amado Amato (2012).

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