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Cervantes e Portugal - História, Arte e Literatura
Aurelio Vargas Díaz-Toledo, José Manuel Lucía Megías
Detalhes do Produto
- Editora: Estratégias Criativas
- Categorias:
- Ano: 2022
- ISBN: 9789898459367
- Número de páginas: 254
- Capa: Brochada
Sinopse
Em Lisboa, Cervantes descobre a sua veia criadora, designadamente no teatro, e a verdade é que o ambiente português entusiasma-o. Leia-se com atenção o romance do Cavaleiro da Triste Figura. Aí está o elogio do Tejo português, a beijar as praias da cidade de Lisboa de areias douradas. No célebre capítulo 6º, onde se trata de exorcizar a imaginação doentia dos romances de cavalaria na biblioteca do engenhoso fidalgo, além da salvação de Amadis de Gaula, o primeiro publicado na Península, que tanto tem a ver com Portugal (pois a versão de Montalvo, que é a referida por Cervantes, teria sido antecedida pela versão portuguesa de Vasco de Lobeira, cavaleiro de Aljubarrota, ou de João de Lobeira), temos a referência ao Palmeirim de Inglaterra, atribuído a um discreto rei de Portugal, e Os Sete Livros de Diana de Jorge de Montemor. E sobre Dulcineia fala-se de famílias célebres de Portugal como os Alencastros, Pallas e Menezes… O pastor Lope Ruiz, que é invocado por Sancho na fuga de seu amo de Torrealva, detém-se nas margens do Guadiana antes de passar seu rebanho para Portugal. Rio que entra «pomposo e grande» em Portugal.
Guilherme d’Oliveira Martins, in Breve Nota