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Sinopse

Algo assombra as ruas da cidade. Fantasmas, talvez, mas feitos de pedra. Escondidos em recantos de praças, no meio de ruas e avenidas, há rostos em bronze que nos observam e nos interpelam. São as estátuas que geração após geração vão povoando o espaço público, na ansiedade de registar no tecido frágil do tempo os homens, as mulheres e as ideias que se acredita que poderão fixar eternamente o passado e o futuro do que é ser humano.
Depois de um primeiro encontro, também na Companhia das Ilhas (O Grande Museu da Consciência de Elon Musk, 2023), Carlos Costa e Jorge Palinhos regressam à ilha do Pico com um inusitado conSerto para estátuas – assim mesmo, com S.
Estas Cidades de Bronze começaram por ser um espetáculo que aterrou, na primavera de 2023, numa praça do centro do Porto, pretendendo fomentar o pensamento crítico sobre as estátuas, nos seus aspectos culturais, históricos, simbólicos e estéticos, mas também sobre a relação afetiva e cognitiva que os espectadores estabeleciam com elas, entre a familiaridade, a indiferença e o desconhecimento.
Agora, ao integrar a coleção azulcobalto, a dramaturgia desdobra-se numa espécie de relatório acerca de um evento que correu mal, o que não nos espanta de todo, porque quando já preparávamos esta edição, o Presidente da Câmara Municipal do Porto ameaçou retirar uma estátua do espaço público por a considerar ofensiva da sensibilidade do seu círculo mais próximo.
Enfim, é difícil lidar com estátuas, é que estão cheias de ideias.

VISÕES ÚTEIS

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Autor(es)

Carlos Costa

Nasceu no Porto em 1969. Fundou o Visões Úteis em 1994, integrando desde então a Direção Artística. Doutorado em Estudos de Teatro e Performance. O seu trabalho divide-se entre áreas diversas como teatro, performance em comunidade, literatura e performance na paisagem; e também entre domínios diversos como criação artística, programação, docência, investigação e política cultural.

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Jorge Palinhos

Jorge Palinhos é escritor e investigador.

As suas obras já foram apresentadas e/ou editadas em Portugal, Brasil, Espanha, Estados Unidos da América, França, Países Baixos, Bélgica, Alemanha, Suíça e Sérvia.

Foi galardoado com o Prémio Miguel Rovisco 2003 e o Prémio Manuel-

-Deniz Jacinto 2007, e esteve na short-list do Prémio Luso-

-Brasileiro de Teatro António José da Silva 2011.

Foi dramaturgo e dramaturgista convidado na Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012, é membro fundador do coletivo AMANDA, dramaturgista da companhia belga Stand-up Tall e Artista Residente da companhia Visões Úteis. É investigador do Centro de Estudos Arnaldo Araújo e diretor do curso de Teatro da Escola Superior Artística do Porto.

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