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Sinopse

Talvez nunca entre nós, como em Camilo Pessanha, tenham sido tão coincidentes os princípios de uma escola, a do simbolismo decadentista, com a realidade biográfica de uma existência humana. Por isso, na sua poesia, as imagens simbólicas nunca são artificiais, têm uma autenticidade indesmentível.
O símbolo não é a metáfora e muito menos a alegoria.
«Toda a poesia de Camilo é a vida, mas toda se nos apresenta como uma metavida.
A decadência incessante que foi a sua passagem por este mundo exprimiu-se pois naturalmente numa estética simbolista da decadência, sem o esforço ou o artifício que se verifica na maioria dos poetas da escola. Camilo Pessanha foi realmente ele, o homem, o trânsfuga, o sonâmbulo, um exilado da beleza, por isso mesmo a procurando e projectando constantemente, já que a não tinha em sua existência, no microcosmo poético.»

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Autor

Camilo Pessanha

Nasceu em Coimbra em 1867 e partiu para Macau em 1894, onde acabou por morrer em 1926, vítima da droga e da tuberculose. É considerado o melhor poeta simbolista português e influenciou diretamente a geração de Orpheu.

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