O tempo e a norma
O tempo é matéria clássica da norma. Por vezes, é mesmo a sua obsessão. Deixa de o ser sempre que a norma descobre a diferença entre tempo e historicidade; é subtil, mas decisiva. E porque é nesse ponto que a norma transforma em densidade reflexiva a tensão que a atravessa entre rigidez e dispersão, é aí que o direito aberto à temporalidade está em condições de se interrogar.
Será, pois, também aí que deverá ocorrer o trabalho de mediação que o precipite no diálogo entre as razões vigentes na contemporaneidade. Nesse ponto exato - mediador, denso e plural - se situa a presente coleção.
Coordenador: Rui Cunha Martins