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Sinopse

O número 207 da revista Colóquio/Letras, relativo ao mês de maio de 2021, tem como tema principal «Literatura e Ecologia». Os problemas ambientais estão, cada vez mais, no centro das preocupações do mundo atual, mas talvez se esqueça que a literatura tem dado um importante destaque à natureza, à sobrevivência da relação do homem com os fenómenos naturais e à defesa do ambiente.

Com duas contribuições de um filósofo francês, Jean-Claude Pinson, e de um estudioso belga, Pierre Schoentjes, sublinha-se a universalidade da consciência ecológica. Acrescentam-se estudos de Maria do Carmo Cardoso Mendes, Ana Isabel Queiroz e Leonor Martins Coelho, chamando a atenção para a ecocrítica como nova disciplina de leitura do texto literário. Nessa perspetiva, analisam-se obras sobre caça de Aquilino Ribeiro, um dos grandes autores de língua portuguesa do passado recente, e as utopias na ficção do nosso contemporâneo José Eduardo Agualusa.

Merecem também particular realce os poemas de um autor americano de ascendência luso-açoriana, Scott Edward Anderson, e um conjunto de peças artísticas de Pedro Cabrita Reis realizadas especialmente para este número.

Para além de artigos dedicados a Manuel Bandeira, Jorge de Sena, Eduardo Lourenço e E. M. de Melo e Castro, a revista tem o privilégio de publicar uma conversa de José Cardoso Pires com Liberto Cruz e Madalena Carretero Cruz, documento notável para o conhecimento de um dos nossos maiores romancistas da segunda metade do século XX.


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Autor

Nuno Júdice

Nuno Júdice nasceu no Algarve, em 1949. Professor universitário, assumiu em 2009 a direcção da revista Colóquio-Letras da Fundação Calouste Gulbenkian.

Publicou o primeiro livro em 1972 e é um dos mais Importantes nomes da poesia contemporânea. Recebeu os mais importantes prémios de literários nacionais e internacionais, entre os quais: Pen Clube (1985), Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus (1990), da Associação Portuguesa de Escritores (1995), Bordalo da Casa da Imprensa (1999), Cesário Verde e Ana Hatherly (2003) e Fernando Namora (2004) . Em 2013, foi distinguido com o XXII Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana (Espanha); em 2104, com o Prémio de Poesia Poetas del Mundo Latino Víctor Sandoval (México); em 2015, com o Prémio Argana de Poesia, da Maison de la Poésie de Marrocos e o Prémio Literário Fundação Inês de Castro – Tributo de Consagração; e, em 2016, com o El Ojo Crítico Iberoamericano de Radio Nacional de Espanha.

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