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Colóquio/Letras 216 - Maio-Ago 2024

Nuno Júdice (Dir.)

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Sinopse

No comovente editorial escrito para este número, Nuno Júdice, que nos deixou no dia 17 de março, evoca o seu Mestre Luís Filipe Lindley Cintra, um “Homem raro” naqueles “dias de chumbo” da ditadura, “mais raro ainda nestes dias de hoje, em que sobre a cinza e a lama de tanta coisa que nos rodeia restam os valores que Lindley Cintra nos ensinou e que não morrem: a Palavra autêntica do humano, e a Poesia.” De Nuno Júdice nos fica também a luz do seu exemplo e da sua palavra.

50 anos depois da Revolução dos Cravos, que permitiu o fim da guerra colonial e o início da descolonização, republica-se, em suplemento, o mais impressionante conjunto de poemas portugueses sobre a guerra, da autoria de Fernando Assis Pacheco, que a viveu em Angola. Por via da censura, estes poemas saíram em 1972 numa “versão vietnamita” (Câu Kiên: Um Resumo) e só em 1976 se puderam publicar na versão original (Catalabanza, Quilolo e Volta). Apresenta-se agora uma edição que destaca as alterações feitas pelo autor para contornar a censura.

Sobre o 25 de Abril, as ditaduras e a guerra, a colonização e a liberdade tanto tempo ansiada, escrevem autores de hoje, nascidos em Portugal e Angola: Alice Neto de Sousa, Ana Margarida de Carvalho, Daniel Jonas, Djaimilia Pereira de Almeida, José Luís Mendonça, Margarida Vale de Gato e Tatiana Faia.

Presta-se ainda homenagem ao poeta Sebastião da Gama, no ano do seu centenário, e a Eduardo Prado Coelho, que teria agora completado 80 anos.

Mónica de Miranda é a artista convidada.

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Autor

Nuno Júdice

Nuno Júdice nasceu no Algarve, em 1949. Professor universitário, assumiu em 2009 a direcção da revista Colóquio-Letras da Fundação Calouste Gulbenkian.

Publicou o primeiro livro em 1972 e é um dos mais Importantes nomes da poesia contemporânea. Recebeu os mais importantes prémios de literários nacionais e internacionais, entre os quais: Pen Clube (1985), Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus (1990), da Associação Portuguesa de Escritores (1995), Bordalo da Casa da Imprensa (1999), Cesário Verde e Ana Hatherly (2003) e Fernando Namora (2004) . Em 2013, foi distinguido com o XXII Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana (Espanha); em 2104, com o Prémio de Poesia Poetas del Mundo Latino Víctor Sandoval (México); em 2015, com o Prémio Argana de Poesia, da Maison de la Poésie de Marrocos e o Prémio Literário Fundação Inês de Castro – Tributo de Consagração; e, em 2016, com o El Ojo Crítico Iberoamericano de Radio Nacional de Espanha.

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