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Sinopse

Nunca um livro disse coisas tão cruas acerca do país. Nunca os holandeses gostaram tanto de um livro tão mordaz (e divertido) sobre eles próprios.

Pertencendo à «raça branca suja» (era assim que nos anos sessenta se tratavam os habitantes da orla do Mediterrâneo), J. Rentes de Carvalho decidiu escrever sobre os Países Baixos, a Holanda que o abrigara desde 1956 e onde encontrou um lugar para ser europeu. Escreveu sobre a desconfiança, o mau gosto gastronómico, a avareza, a brusquidão, a falta de cortesia, a frieza, a religião, a suscetibilidade, a capacidade de organização, o apelo da eficácia, o egoísmo, a solidariedade, a harmonia arquitetónica, o combate à pobreza, o individualismo e o paternalismo, a sua arte da precisão, o carácter cumpridor. O resultado é um livro com momentos hilariantes onde os holandeses se reconheceram – e que premiaram com muitas e sucessivas edições pelos anos fora. Um livro assim é, naturalmente, um incentivo à viagem pelos esconderijos desse país tolerante e capaz de ser amável.

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Autor

José Rentes de Carvalho

De ascendência transmontana, nasceu em 1930 em Vila Nova de Gaia. Obrigado a abandonar o país por motivos políticos, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo e Paris. Em 1956 passou a viver em Amesterdão, e foi professor de Literatura Portuguesa entre 1964 e 1988. Dedica-se desde então exclusivamente à escrita e a uma vasta colaboração em jornais portugueses, brasileiros, belgas e holandeses, além de várias revistas. Escreveu romances (entre eles Ernestina, Montedor, O Rebate, A Sétima Onda, A Amante Holandesa ou O Meças), contos, diário (Tempo Contado, Grande Prémio de Crónica da APE, 2012), crónica (Mazagran, 1992, Grande Prémio de Crónica da APE, 2013) ou ensaios. Vive entre Amesterdão e Estevais (Mogadouro).

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