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Correspondência Política de Manuel Arriaga

Sérgio Campos Matos

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Sinopse

A presente edição surge na sequência de um trabalho sistemático de organização, selecção e estudo da correspondência política existente no extenso Arquivo Particular de Manuel de Arriaga, levado a cabo de 2001 a 2004.

Das 2967 cartas inventariadas no arquivo, seleccionou-se um conjunto significativo, compreendido entre 1868 e 1917. Neste valioso corpus documental, além de numerosas cartas de Manuel de Arriaga, encontram-se muitas outras de personalidades como Bulhão Pato, Latino Coelho, Teófilo Braga, Guerra Junqueiro, Basílio Teles, Duarte Leite, António José de Almeida, Afonso Costa, João Chagas e Brito Camacho, bem como um surpreendente conjunto de missivas anónimas, dirigidas ao recém-empossado Presidente da República, dando conta dos mais variados sentidos críticos e expectativas em relação à conturbada situação que vivia o regime republicano nos seus primeiros anos.

A Correspondência Política de Manuel de Arriaga traz novas informações acerca do republicanismo e da elite republicana, bem como dos problemas nacionais nos últimos decénios da monarquia constitucional e nos primeiros anos da República.

Manuel de Arriaga (1840-1917), primeiro Presidente da República portuguesa (1911-1915), destacada personalidade histórica na oposição à Monarquia Constitucional, nunca foi, como ele próprio sublinhou, político de profissão ou homem de partido. Republicano histórico cuja acção política em prol do democratismo remonta ao decénio de 1860, em pleno período da Regeneração, membro do Directório do PRP, professor liceal e advogado, foi sobretudo um intelectual romântico e idealista imbuído de um convicto sentido de missão e de intervenção cívica. Sempre alheio a ambições políticas e independente em relação a facções, distanciou-se de uma prática política marcada por intrigas de bastidores. Foi deputado em diversas legislaturas e, já nos primeiros tempos do novo regime, Procurador-Geral da República e Reitor da Universidade de Coimbra. Herdeiro da filosofia racionalista das luzes, aderiu a um acentuado determinismo cientista, caldeado com um difuso espiritualismo laico. A sua posição ecléctica apresenta pontos de contacto com a filosofia krausista e com o positivismo.

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Autor

Sérgio Campos Matos

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