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Crítica do Teatro - Da Utopia ao Desencanto

Biblioteca Básica de Teatro

Jean-Pierre Sarrazac

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Sinopse

Contributo maior para o debate atual sobre a função do teatro, a sua dimensão cívica, o seu poder e a sua «necessidade», Crítica do Teatro - Da Utopia ao Desencanto, de Jean-Pierre Sarrazac, propõe aquilo a que poderíamos chamar «arqueologia da ideia de um teatro crítico». Confrontando o «desencanto atual» frequentemente evocado no meio teatral com o carácter utópico do conceito de «teatro público» que emergiu no pós-guerra, Sarrazac circunscreve a ideia de um «teatro crítico», procurando responder a algumas questões prementes: a prática de um teatro crítico poderá, hoje, conservar o seu valor transitivo de transformação ou, pelo contrário, estaremos na presença de uma ideia obsoleta e sem expressão nos palcos contemporâneos? De Brecht a Heiner Müller, de Vilar a Vitez, de Barthes a Dort, passando por Althusser ou Badiou, o autor traz para a reflexão contemporânea alguns dos fundamentos – mas também algumas das contradições – essenciais daquilo a que talvez pudéssemos chamar um «novo teatro crítico», ou seja, um teatro que se reinventa no permanente jogo dos possíveis.

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Amostra

Autor

Jean-Pierre Sarrazac

Jean-Pierre Sarrazac (n. 1946) é ensaísta, autor dramático, encenador e conselheiro literário.

Foi professor no Instituto de Estudos de Teatro da Universidade Sorbonne Nouvelle, onde fundou o histórico grupo de investigação Poétique du drame moderne et contemporain, que animou até 2010. O seu contributo conceptual para a investigação em estudos teatrais é imenso. Escreveu e dirigiu numerosas obras traduzidas em várias línguas – Poétique du drame moderne (Seuil, 2012), Théâtres intimes (Actes Sud, 1998), O Futuro do Drama (Campo das Letras, 2006), Vou ao Teatro Ver O Mundo (INCM/TNSJ, 2016), entre outras – e forjou conceitos fundamentais para o estudo do teatro contemporâneo – rapsódia, drama-da-vida, infradramático, arte do desvio etc. –, sendo hoje uma referência incontornável no âmbito dos estudos de teatro no seu país, França, e no estrangeiro. Dedicou grande parte dos seus ensaios à mutação do drama contemporâneo, dando particular atenção a autores como Ibsen, Strindberg, Pirandello, Brecht, Beckett, Duras, Koltès ou Lagarce. O seu interesse pela função do teatro, pela sua dimensão cívica, leva-o a escrever Critique du théâtre: de l’utopie au désenchantement (Circé, 2000), que agora publicamos em língua portuguesa.

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