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Sinopse

Originalmente uma tese de doutoramento sobre a morte de D. Sebastião, esta pesquisa toma um rumo inesperado ao deparar-se com cartas inéditas de Filipe II, datadas de Agosto de 1578. Actualmente na posse do Arquivo Ducal de Medina Sidónia, revelam que D. Sebastião foi aprisionado após a batalha de Alcácer-Quibir. Semanas depois, foi enviado um salvo-conduto. Chegaria tarde demais. A rápida identificação de um corpo por Marrocos consolidara entretanto a morte política de D. Sebastião por toda a Europa, levando a perigosos jogos de poder e originando o princípio do mito do Sebastianismo. A História como Arma ocultou a verdade, moldando o carácter português por séculos, promovendo uma postura de resignação que nos momentos difíceis nos leva a esperar uma intervenção divina. Somos, desde então, uma nação de Fé e Espera.

Governador da Ordem de Cristo e herdeiro da maior potência marítima dos séculos XV e XVI, D. Sebastião desafiou os grandes poderes. Colocou Portugal na linha da frente, reunindo até hoje o único exército europeu para defesa da Europa Cristã. Suscitou invejas. Acabou traído. A quem interessou a versão do mito e como nasceu? Quem são os Donos da História? Quem negociou o corpo de D. Sebastião sabendo que estava vivo? Sabemos como morreu o cardeal, conduzindo à ocupação espanhola em 1580 e perda da independência? 500 anos depois, conseguirá Portugal reconciliar-se com a sua História?

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Autor

Gisela Ildefonso

Nascida em Lisboa, a autora é licenciada em História e pós-graduada em Política do Médio Oriente em Jerusalém. Desempenhou funções na área da Inteligência Operacional na Polícia Metropolitana em Londres (Scotland Yard), onde contactou com a abordagem conhecida como “Hora de Ouro”, a necessidade de preservar as provas na primeira hora após um crime. Adaptando esta metodologia investigativa à História, a ênfase recaiu na pesquisa de documentos dos primeiros dias que se seguiram à batalha, em lugar de profecias ou crónicas de cariz político escritas anos depois. Esta abordagem permitiu-nos obter a primeira versão documentada da era digital sobre a diplomacia secreta que gerou o mito. Iniciamos a longa viagem de regresso, dando lugar à História. Alcácer-Quibir ainda não terminou.

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