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Dehonianos - A Força da Disponibilidade: História de uma Congregação Empreendedora em Portugal

José Eduardo Franco, Eugénia Abrantes

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Sinopse

Fundados na segunda metade do século xix por um jovem padre francês que acreditava num mundo melhor, os Sacerdotes do Coração de Jesus, hoje mais conhecidos como Dehonianos, projetaram-se a nível global erguendo uma das mais inovadoras congregações religiosas da Igreja Católica. Apaixonados pelo ideal do seu fundador, Padre Dehon, de estabelecer o amor de Deus no coração da humanidade, edificaram seminários, colégios, obras de solidariedade e de qualificação social e profissional, missões e residências de espiritualidade em países de quatro continentes.

Animados pelo ideário de fazer da Igreja uma casa acolhedora, aberta a todos, sob o lema «Deixai as sacristias e ide junto do povo», os Dehonianos revelaram uma notável capacidade empreendedora em Portugal, onde começaram a implantar-se a partir do ano de 1947, sob a liderança de dois jovens pioneiros italianos, os padres Colombo e Canova. Desde então, desenvolveram, em poucas décadas, uma ação relevante, que permitiu estabelecer uma vigorosa província da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus em terras lusas, com uma diversidade de obras implantadas em diferentes cidades do continente e dos arquipélagos atlânticos. Ao longo de 75 anos, educaram um número considerável de crianças e jovens, formaram sacerdotes e irmãos para trabalhar ao serviço da Igreja e da sociedade portuguesas e em missões em diferentes países, como Moçambique, Madagáscar, Angola e Índia. É a história desta congregação ‒ muito apreciada pelos que beneficiaram da sua permanente disponibilidade para servir e aceitar desafios exigentes, mas em geral pouco conhecida ‒ que este livro conta e nos convida a conhecer.


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Autor(es)

José Eduardo Franco

José Eduardo Franco é de Machico, na Madeira, mas vive há muito em Lisboa. Professor Catedrático da Universidade Aberta e titular da CIDH – Cátedra FCT/Infante Dom Henrique para os Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização (Universidade Aberta/CLEPUL – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), membro da Academia Portuguesa da História, escreveu e dirigiu projetos editoriais de grande relevância cultural. Foi-lhe atribuída, em 2015, a Medalha de Mérito Cultural do Estado Português, o mais importante galardão atribuído pelo Governo Português, como reconhecimento dos serviços prestados à Cultura e à Ciência.

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Eugénia Abrantes

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