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Sinopse

SERES VIVOS DE A A Z COM FALHAS PELO MEIO

Esta é a obra que faltava. A primeira grande razão é a de que ainda ninguém a tinha escrito; a segunda é a de que vem preencher uma lacuna acerca da vida na Terra. De que lacuna se trata descobrirá cada um dos que lerem a série de textos que celebram a importância da biodiversidade neste planeta adoecido. Há milhares de seres vivos, mas um único bastou para pôr todos os outros em risco. A este animal estouvado chamamos Homo sapiens.

A nossa infância está mergulhada na amnésia com que a natureza nos dotou. Esquecemos grande parte da vida de crianças e vamo-la reconstituindo a partir das histórias que a família conta. Sabemos por esta via até como foi o nosso parto. Refleti várias vezes acerca desse momento crucial e cheguei à conclusão de que há uma circunstância que o torna idêntico à morte. Exprimi-a há já alguns anos num brevíssimo texto:

Quando nasci

estava lá mas não vi

Singular distração:

quando morri também não vi o caixão


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Autor

João Habitualmente

João Habitualmente nasceu no Porto em data incerta, por volta de 1980 – cerca de vinte anos depois da criatura que lhe alberga o heterónimo. Em 1995 surge o primeiro livro de poesia, Agradecemos/ Os sons parados, e o último em 2022, Estátuas na praça. Em 2019 é editado Um dia tudo isto será meu, uma antologia do seu trabalho poético. Publica também conto, microficção e diário. Tem presença em várias coletâneas, com destaque para Diga 33- os poetas das Quintas de Leitura (Cadernos do Campo Alegre), Antologia da Cave - 25 anos de poesia no Pinguim, Cadernos do Rivoli, Pecados Correntes (publicação do Correntes d’Escritas) e Manual de leitura - Ensaio sobre a cegueira (Teatro Nacional São João).

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