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Sinopse

“Cesare Pavese, que muitos se obstinam em considerar um teimoso narrador realista, especializado em campos e periferias americano-piemontesas, revela-nos nestes Diálogos um novo aspecto do seu temperamento. Não há escritor autêntico que não tenha as suas luas, o seu capricho, a musa oculta, que de repente o induzem a tornar-se eremita. Pavese lembrou-se de quando andava na escola e do que lia nessa altura: lembrou-se dos livros que lê todos os dias, dos únicos livros que lê. Por um momento deixou de acreditar que o seu totem e tabu, os seus selvagens, os espíritos da vegetação, o assassínio ritual, a esfera mítica e o culto dos mortos, eram esquisitices inúteis, e tentou descobrir neles o segredo de algo que todos recordam, todos admiram de modo um tanto cansado e que encaram bocejando um sorriso. E assim nasceram estes Diálogos.”
Cesare Pavese na apresentação editorial da primeira edição deste livro.

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Autor

Cesare Pavese

Cesare Pavese nasceu em 1908, na pequena vila italiana de Santo Stefano Belbo. Em 1927 inscreve-se na Faculdade de Letras da Universidade de Turim e inicia pouco depois o seu trabalho de escrita e de tradução de alguns dos mais relevantes autores de língua inglesa do século xx, entre os quais John Steinbeck, William Faulkner e James Joyce. O seu primeiro livro de poesia, Trabalhar Cansa, é revelado em 1936. Combatente antifascista, foi preso e condenado ao degredo, aderindo, depois da guerra, ao Partido Comunista. Em 1947 publica Diálogos com Leucò e em 1949 O Belo Verão, livro que veria distinguido em 1950 com o Prémio Strega. Nesse mesmo ano, e pouco após o lançamento daquele que é considerado o seu romance mais bem-conseguido, A Lua e as Fogueiras, Pavese suicida-se, num quarto de hotel em Turim.

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