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Diário - Volume 1 - 1953-1958

Witold Gombrowicz

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Sinopse

Buenos Aires, 1953. Witold Gombrowicz, polaco exilado cuja consagração era ainda uma miragem, escrevia as primeiras linhas - talvez das mais memoráveis em toda a literatura - deste diário inclassificável, que só a sua morte interromperia em 1969.

Destinadas aos leitores polacos da revista Kultura em Paris, estas crónicas sobre uma miríade de temas, em que «cada palavra é escrita contra a corrente» e pura dinamite que rebenta com estrondo ideias feitas, converter-se-iam na magnum opus do autor.

Destas páginas nada sai ileso: o efémero conforto das ideologias, a pequenez dos nacionalismos, o provincianismo literário, a arte politicamente comprometida e a humanidade em geral. Proibido pelo regime comunista na Polónia, Diário circulou clandestinamente e apenas em 1989 foi publicado sem os cortes da censura.

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Autor

Witold Gombrowicz

Witold Gombrowicz (1904-1969), romancista e dramaturgo, é, a par de Joyce e Kafka, uma das vozes mais originais da literatura do século XX. Passou a infância e a adolescência em Varsóvia, onde estudou Direito a contragosto, estreando-se na escrita com contos e crónicas publicados em jornais nos anos 20. Em 1939, depois da publicação de Ferdydurke (1937) na Polónia, desembarcou na Argentina, onde a guerra o apanhou de surpresa e ele se exilou até 1963. Com parcos recursos e isolado dos seus, foi nesta segunda pátria que escreveu o grosso da sua obra – Transatlântico (1952), nas pausas do trabalho burocrático dum banco em Buenos Aires, Pornografia (1960) e Cosmos (1965) –, debatendo-se com o desinteresse dos círculos literários argentinos e da comunidade polaca expatriada. Mestre da provocação, «implacável caçador de mentiras culturais» segundo Bruno Schulz, brindou-nos com uma personalidade e convicções maiores do que a vida e com uma obra intemporal assente na recusa de espartilhos e convenções.  

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