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Sinopse

Na continuidade do nosso propósito de registar, cronologicamente, aspectos diversificados da História de Portugal, coube agora a vez a esta "Dinastia Filipina". Período anatemizado, por longo tempo, pela historiografia nacional, só recentemente passou a ser objecto de um maior interesse. Deram-se à estampa obras de grande valia, com escrupuloso cunho científico, divulgadas em amplas edições.

Ainda assim, estar-se-á ainda longe de um conhecimento cabal desses sessenta anos, abjurados por portugueses e quase ignorados pelos espanhóis.

Deste último facto tivemos prova quando da investigação realizada na Biblioteca Nacional de Espanha. Ali deparamos com uma manifesta carência de trabalhos monográficos sobre o tema. Dos poucos encontrados, foi-nos vedada a leitura, alegadamente por serem obras antigas e raras. E estas só estavam disponíveis de imediato para consulentes com residência em Madrid. Os demais, careciam de um processo burocrático moroso, que a nossa limitada estadia inviabilizava.

É, pois, com base bibliográfica quase exclusivamente portuguesa, que se elaborou esta cronologia. Cuidou-se, naturalmente, de torná-la o mais possível exaustiva. Mas terá, por certo, lacunas e omissões, para as quais se conta com alguma benevolência. Registando cerca de 3.225 entradas, abarcam, como sempre, múltiplos aspectos: da política à economia, passando pelo religioso e cultural. O critério, obviamente subjectivo, poderá ser sempre motivo de reparos. Mas a função primordial do cronologista é o de respigar, depois de recolhida a matéria.

Procurou-se também apresentar as datas completas, ou seja, ano, mês e dia. Quando só conhecido o primeiro, os factos a ele relativos, antecedem os restantes. No caso de edificações arquitectónicas ou monumentais, a indicação respeita ao início da obra, salvo outras explicitações.

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Autor

Fernando de Castro Brandão

Fernando de Castro Brandão licenciou-se em História na Faculdade de Letras e foi assistente do Prof. Jorge Borges de Macedo durante dois anos. Ingressou na carreira diplomática em 1973 e o seu primeiro posto no estrangeiro foi em Porto Alegre (Brasil), até 1979. Serviu no México e no Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Jaime Gama, a partir de Julho de 1983. Foi depois destacado para o cargo de Cônsul-Geral em Boston, EUA, e em Luanda; e para embaixador em Islamabad e Caracas. Em 2002 foi nomeado Presidente do Instituto Diplomático, cargo que desempenhou até ser colocado na Embaixada em Praga. Em 2007 foi feito Embaixador "full-rank,", atingindo o limite de idade no exterior em Novembro do ano seguinte.

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