Detalhes do Produto
- Editora: Fundação Manuel Leão
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- Ano: 2020
- ISBN: 9789898151582
- Número de páginas: 300
- Capa: Brochado
Sinopse
A investigação em torno da reintrodução, mais de três décadas depois da Revolução do 25 de Abril de 1974, de um órgão unipessoal de administração e gestão, com a designação de Diretor, é ainda escassa e fragmentada. Decretada em 2008 pelo XVII Governo Constitucional, formado pelo Partido Socialista, a medida foi inicialmente recebida com estranheza e com reações de oposição por parte de alguns partidos políticos e sindicatos, embora fosse já defendida desde a década de 1990 nos programas eleitorais de partidos de direita e centro direita. Transitou-se, de forma generalizada, e sem sobressaltos, da colegialidade para a unipessoalidade da gestão escolar. Não sem a expressão de receios, nem à margem do reconhecimento de retrocessos no processo de democratização das escolas, mas desde cedo, e após os primeiros processos de constituição dos novos órgãos, sob um discurso generalizado que ainda hoje insiste em afirmar que, no essencial, “ficou quase tudo na mesma, só mudou o nome”. Mas é esse o caso ou a questão é mais complexa e exige investigação?
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